Um levantamento da Check Point Research analisou e relatou um aumento anual de 48% em ataques cibernéticos focados em nuvem para 2022 como consequência do movimento crescente das operações das organizações para a nuvem devido à escalada dos processos de transformação digital.
Os maiores aumentos foram observados na Ásia (+60%), seguida pela Europa (+50%) e América do Norte (+28%). A CPR descobriu que os cibercriminosos estão aproveitando os CVEs (Common Vulnerabilities and Exposures) mais recentes dos últimos dois anos para atacar por meio da nuvem, em comparação com os ataques em ambiente local. Os pesquisadores da CPR advertem às organizações de que ataques cibernéticos baseados em nuvem podem levar à perda de dados, aos ataques de malware e de ransomware.
O número atual de ataques em redes baseadas em nuvem é 17% inferior que em redes que não estão em nuvem. Mas ao detalhar os tipos de ataques e, especificamente, as explorações de vulnerabilidade, aparece um uso maior das vulnerabilidades mais comuns para redes baseadas em nuvem (27,4%), notadamente entre 2020 e 2022, do que daqueles para redes locais (22,9%).
Segundo o mesmo levantamento. atualmente, 98% das organizações globais usam serviços baseados em nuvem e aproximadamente 76% delas possuem ambientes de múltiplas nuvens, com serviços de dois ou mais provedores. A enorme quantidade de dados na nuvem leva a ataques ainda mais impactantes devido à sua extensão e conteúdo uma vez violado.
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