PF prende hacker novamente autor do maior vazamento de dados do Brasil

PF prende hacker novamente
Na época, ele foi preso em Uberlândia, no interior de Minas Gerais, durante a Operação Deepwater, também deflagrada pela Polícia Federal
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Um homem apontado como suspeito do maior vazamento de dados na internet brasileira foi preso nesta terça-feira (9), em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador. De acordo com a Polícia Federal, o hacker é investigado por divulgar e comercializar informações privadas de 223 milhões de pessoas.O suspeito foi identificado como Marcos Roberto Correia da Silva, de 24 anos. No ambiente virtual, ele usava o nome “VandaTheGod”.

O vazamento aconteceu em 2021 e, na época, ele foi preso em Uberlândia, no interior de Minas Gerais, durante a Operação Deepwater, também deflagrada pela Polícia Federal. As investigações apontaram que o suspeito obteve ilegalmente e colocou à venda na internet as seguintes informações:

Dados a venda:

Dados básicos relativos ao CPF (nome, data de nascimento e endereço);

Endereços;

Fotos de rosto;

Score de crédito (que diz se é bom pagador), renda, cheques sem fundo e outras informações financeiras;

Imposto de renda de pessoa física;

Dados cadastrais de serviços de telefonia;

Escolaridade;

Benefícios do INSS;

Dados relativos a servidores públicos;

Informações do LinkedIn.

Veja também: Hackers usam IA e QR codes para fraudar restituições de IR

Em 2021, ele cumpria prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. Em 2023, se tornou foragido da Justiça após romper a tonozeleira. Além de divulgar os dados de milhões de brasileiros, o suspeito era investigado por outros crimes cibernéticos e já havia sido preso em 2019, na Operação Defaced, por suspeita de invadir sites de órgãos públicos.

Ele é suspeito de invadir os seguintes sites e sistemas:

Site do Exército Brasileiro (2019);

Site da Polícia Civil de Minas Gerais (2019);

Site do Ministério Público de Minas Gerais (2019);

Site do Tribunal de Justiça de Goiás (2019);

Sistema do Senado Federal (2020);

Sistema do Supremo Tribunal Eleitoral (2020).

Fonte: convergenciadigital