Segundo a PF, foram identificados 158 registros irregulares no e-Título, incluindo desde a emissão fraudulenta de títulos de eleitor até inscrições falsas como mesário voluntário.
Nesta terça-feira (25), a Polícia Federal (PF) lançou uma operação para desmantelar um grupo criminoso que invadiu o aplicativo e-Título, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alterando dados dos eleitores.
De acordo com a investigação, os criminosos utilizaram ilegalmente o sistema do TSE para realizar inscrições eleitorais em nome de pessoas públicas.
Segundo a PF, foram detectados 158 registros irregulares no e-Título, incluindo desde a emissão fraudulenta de títulos de eleitor até falsas inscrições como mesário voluntário.
Até o momento, nenhuma invasão ao sistema de votação foi identificada.
Na operação desta terça-feira, chamada Eleitor Protegido, os agentes da PF cumpriram 6 mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), São Miguel do Gostoso (RN) e Maracanaú (CE).
Os investigados devem responder pelo crime de invasão de dispositivo informático, conforme informou a PF.
“A investigação continuará para esclarecer a motivação e o objetivo dos envolvidos na invasão dos sistemas do TSE“, declarou a corporação em nota.
De acordo com o blog da jornalista Camila Bomfim no G1, as fraudes no e-Título ocorreram em 2022 e 2023, antes da implementação da biometria para todos os eleitores. As irregularidades foram identificadas em títulos que não possuíam essa camada adicional de segurança.
O e-Título é um aplicativo móvel que oferece a versão digital do título eleitoral. Ele permite aos eleitores acessarem informações registradas na Justiça Eleitoral, como zona eleitoral, situação cadastral, certidão de quitação eleitoral e certidão de crimes eleitorais, entre outras.
Fontes: Infomoney
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