Alexandre de Moraes tem mandado de prisão após invasão a site do CNJ

Alexandre de Moraes tem mandado de prisão após invasão a site do CNJ
O sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi alvo de ataque hacker, na noite desta quarta-feira (4)
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O sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi alvo de ataque hacker, na noite desta quarta-feira (4). Em tom de ironia, foi publicado um mandado de prisão de autoria do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A ordem, em tom de ironia, seria contra ele mesmo: o ministro autorizando sua própria prisão.

Em tom de ironia e de evidente ação política, invasor usa nome do ministro Alexandre de Moraes e acrescenta ao fim do documento falso: “Publique-se, intime-se e faz o L”  – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

Em tom de ironia e de evidente ação política, invasor usa nome do ministro Alexandre de Moraes e acrescenta ao fim do documento falso: “Publique-se, intime-se e faz o L”  

Na justificativa da “prisão”, a ordem judicial falsa diz o seguinte: “DETERMINO, por fim, a extração integral de cópias e sua imediata remessa para o Inquérito n. 4.874/DF e de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente. Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L.”

Mandado fake publicado no site do CNJ é repleto de ironias com viés político – Foto: Reprodução

Mandado fake publicado no site do CNJ é repleto de ironias com viés político

Ainda não se sabe o autor da ação – Foto: Reprodução

Ainda não se sabe o autor da ação

O documento não está mais no sistema, pois foi apagado ainda nesta quarta-feira, à noite. A suspeita de invasão hacker não é a única linha de investigação sobre autoria do caso, pois existe a possibilidade de ter sido uma ação interna. Não está descartada a hipótese de algum funcionário, que tenha acesso ao sistema, ter sido responsável.

Vale lembrar que os tribunais de Justiça alimentam a página do CNJ. Assim, embora seja cedo para uma avaliação efetiva, é possível chegar à origem da ação e identificar o autor ou autores nesse caso. O órgão abriu investigação sobre o caso.